É a vez de Edward
contar essa história ...
Olá galera,
todos os fãs da saga conhecem Midnight Sun, ou Sol da Meia-noite, a versão de Edward Cullen do primeiro livro da saga, Crepúsculo. O que pretendo escrever aqui não é exatamente uma resenha, afinal sabemos a história, mas sim meus sentimentos e opiniões ao ler e relembrar essa saga que marcou muitos jovens e incentivou muitos novos autores, alguns até começaram escrevendo fanfics, eu particularmente amei uma em que Rosalie e Emmett adotam uma humana, prima e confidente de Renesmee, mas bem isso é outra história.
Voltando ao tão esperado livro, sabemos que há muitas críticas sobre a saga, pessoas que apenas assistiram os filmes, ou que pensam que precisamos ler clássicos para sermos bem vistos, pois eu digo: Leia o que te faz feliz! A leitura é um prazer, e nos desafios diários que enfrentamos, não creio que devamos satisfação a ninguém além de nós mesmos, principalmente dos nossos momentos de lazer.
Pois bem, comecei a leitura sorrindo ao me lembrar da história que li há tantos anos e de como mudei até hoje, é claro que curti muitos momentos da leitura, ao ver as situações pelos olhos do protagonista, por estar mais próximos dos Cullen, principalmente Alice e Carlisle, meus personagens favoritos.
Claro que nem tudo foram flores, a preocupação de Edward com a Bela se torna ainda mais cansativa neste livro, por ser pelo ponto de vista dele que não dorme e está bem obcecado pela garota, entretanto para aqueles de nós que se perguntam o porque de um vampiro com mais de 100 anos se apaixonar por uma humana tão comum, bem este livro responde e admito que gostei. Isabela Swan não tem nenhuma grandiosa característica como aquelas mocinhas que são impetuosas, tem uma língua afiada e desafiam o mundo na sua luta por algo maior do que elas mesmas, esta é pura e simplesmente uma história de amor adolescente, um amor que exceto por ele ser um vampiro, poderia ser vivido por qualquer um de nós.
Edward se apaixona porque ao não poder escutar os pensamentos de Bela, ele passa a observá-la, a vê-la além da camada externa que envolve todos nós, mas principalmente porque não é capaz de acessar os momentos de conflito interno dela. Aqueles onde mostramos o melhor e o pior de nós, seres humanos. Debatemos com nós mesmos, e atire a primeira pedra quem nunca sentiu vergonha de algum pensamento ou desejo às vezes. Ele é capaz de escutar cada bom pensamento, as maiores alegrias, amores, anseios, assim como os momentos de maldade, inveja, raiva, temores, baixa autoestima que lutamos para não mostrar ao mundo. Não que ele tenha escolha, mas é uma total invasão de privacidade, onde ele ainda se julga superior, mesmo que ao meu ver sua vida seja tão rasa quanto a daqueles adolescentes.
Minha opinião é que mesmo tendo séculos de vida, eles realmente pararam no tempo, não chegaram de fato a amadurecer muito além do que a idade em que foram “congelados”. Ao se tornarem imortais suas maiores qualidades e defeitos foram ampliados e isso perdura até hoje. É claro que eles aprenderam e evoluíram, mas ainda me pareceram muito jovens.
Me pergunto e gostaria que você leitor se perguntasse também, se eu pudesse viver para sempre, o que eu faria? Que contribuição eu gostaria de ser pra humanidade? Que legado gostaria de deixar?
O fato é que gostei da leitura, gostei de ver Bela pelos olhos do Edward e de seu amor puro e simples, o mundo precisa disso. Claro que me levou a reflexões diferentes agora que sou mais velha e consequentemente mais exigente, porém um desejo permanece, um livro da Alice rsrsrs
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