O perdão e a tolerância como caminhos para a paz e a harmonia de cada um de nós e de todo o mundo.
Olá galera,
como vocês estão hoje? Bem eu venho trazer um livro diferente para vocês, é incomum no sentido de não ser uma história, ou contos, com começo, meio e fim. Na verdade é um livro para ser sentido e não apenas lido, demorei bastante na sua leitura, exatamente por isso, a cada texto eu precisava respirar e refletir, li vários mais de uma vez inclusive, e avaliei muitas coisas pessoais e do mundo como está.
“Quem sou eu para julgar?” trás uma coletânea de fragmentos de textos do Papa Francisco, seja em discursos, conferências ou até mesmo pelo Twitter. Eu particularmente amei a edição feita pela Editora Leya, está linda, bem dividida, isso permite que façamos a leitura por temas de grande importância, como: Homosexualidade, Matrimônio, Pedofilia, Idosos, Sexualidade, Liberdade Religiosa, Eutanásia, Individualismo e muitos outros.
Ele é dividido em 4 partes:
PARTE I - Não Julguem Para Não Serem Julgados
A humildade evangélica consiste em não apontar o dedo contra os outros para julgá-los, mas em estender-lhes a mão para levantá-los, sem jamais sentir-se superior. (5 de outubro de 2015)
PARTE II - Todos Somos Frágeis
Toda vez que julgamos os nossos irmãos em nosso coração, ou pior, quando falamos deles com outros, somos cristãos homicidas. (13 de Setembro de 2013)
PARTE III - Julgar o Pecado e Não o Pecador
Podemos e devemos julgar situações de pecado - violência, corrupção, exploração etc. -, mas não podemos julgar as pessoas. (24 de Janeiro de 2016)
PARTE IV - O Juízo Da História Sobre a História
Há um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações do qual não se pode fugir! (Angelus, 1º de Setembro de 2013)
Já falei em uma outra resenha, que nós seres humanos gostamos de pensar que somos melhores do que realmente somos, que somos boas pessoas e, por isso costumamos justificar nossas atitudes sempre colocando a culpa no outro. O famoso, se fazer de vítima. Mas a verdade é que todos estamos sujeitos a errar, de diferentes maneiras, em algum momento nos perdemos, ficamos confusos e deixamos que a correria do dia-a-dia se torne tudo que somos, que os momentos tristes ocupem a nossa mente mais vezes que os alegres, que o EU seja mais importante que o NÓS. O problema em si não é o errar, como o Papa disse “Deus perdoa tudo!”, mas como vamos agir mediante os nossos erros e, talvez principalmente, como agimos mediante ao erro do outro. Julgar é mais fácil que ter Empatia, ser Orgulhoso é mais fácil que Perdoar, Ignorar é mais fácil que Ajudar, Magoar é mais fácil que ser Magoado. O caminho errado é sempre mais fácil, entretanto o que se aprende pegando o caminho mais difícil é algo inimaginável, é revigorante olhar para trás e ver que você venceu. Em Quem sou eu para julgar?, o Papa Francisco nos ensina sobre, Amor e Perdão (à Deus, à si mesmo e ao outro) mais do que eu poderia expressar em palavras. Leia, Sinta e Reflita.
Cada um de nós é parte do todo, e por isso devemos refletir a cada pequena ação nossa, pois ela fará diferença.
É impossível inserir aqui todos as citações que me marcaram, mas vou deixar algumas/muitas.
“Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”
“Deus perdoa tudo! Somos nós que não sabemos perdoar.”
“Aqueles que nos ajudaram a crescer não devem ser abandonados quando têm necessidade de nossa ajuda, do nosso amor e da nossa ternura.”
“Ninguém vence sozinho, nem em campo e nem na vida.”
“Ser cristão não é uma aparência ou uma conduta social, não é maquilar um pouco a alma, para que seja um pouco mais bela. Ser cristão é fazer aquilo de Jesus fez: servir. Ele veio não para ser servido, mas para servir.”
“Não existe uma vida humana mais sagrada do que outra: toda vida humana é sagrada!”
“Quando vejo mulheres desempenhando tarefas de servidão, é porque não se compreende bem aquilo que uma mulher deve fazer.”
“A verdadeira globalização não é a esfera. É importante globalizar, mas não como a esfera, e, sim como o poliedro, isto é, que cada povo, cada parte conserve sua identidade, seu ser, sem ser colonizada ideologicamente.”
“A força da família reside, essencialmente, na sua capacidade de amar e de ensinar a amar. Por mais ferida que possa estar uma família, ela sempre pode crescer a partir do amor.”
“Eu sempre disse que fazer muros não é uma solução: já vimos um cair, no século passado. Não resolve nada. Devemos fazer pontes. Mas as pontes se fazem com inteligência, com diálogo, com integração.”
Avaliação:
Título: Quem sou eu para julgar?
Autor: Papa Francisco
Tradução: Clara A. Colloto
Autor: Papa Francisco
Tradução: Clara A. Colloto
Editora: Leya
Oiii
ResponderExcluirQue legal ler algo sobre um livro diferente que faz a gente sentir, pensar e refletir, como somos e como pensamos, achei muito interessante. Adorei essas citações que vc colocou. Quem somos nos para julgar?
Adorei
Bjos